12.9.11

aproveitando o clima vergonha alheia de si mesmo que logo se instalará, vou fazer uma coisa que não vejo desde os tempos áureos do fotolog.net, e publicar um bate-papo aí que rolou pelo gpapo com o leo:

eu: GENTI
PÁRA
fui o ler o primeiro post do blog lá de 2003
medo.com.br
Leonardo: do seu??
eu: éééé
gente
O Q ISSO AINDA ESTÁ FAZNEDO NAS INTERNETES?
Leonardo: nunca vai sair
eu: its a sad sad day
sério
bizarro
não recomedo
Leonardo: passa o link
eu: tenho vergonha
gente
ok
Leonardo:
achei
eu: droga
eu pelo menos vou tirar o link do blog novo né
q jah tem coisas constragedoras o bastante
Leonardo: o meu tb tem muito lixooo
eu: tipo um post q eu fico chamando blog de blogue p tempo inteiro
Enviado às 02:45 de terça-feira
eu: vou resumir a vibe numa frase:
Tudo isso e muito mais, mas estou com preguiça e não vai adiantar mesmo (essa idiota tentativa de se traduzir em palavras, conceitos, preferências...quanta inutilidade).
Leonardo: to me divertindoooo
vc postava todo dia
eu: gente
q UÓ


bjos dignidade.

8.9.11

esses dias de
indecisão
, ou
o primeiro momento
em que você
pensou em morrer

repito:
a poesia não é
o inventário dos seus fracassos.
nem uma forma
desastrada
de vingança.

ela é qualquer outra
coisa que não
me interessa pensar, ou:
que eu penso tanto.

o estalo da palavra
que se quebra
e remonta
enquanto a olhamos

o pequeno monstro
que devora seu estomago
por dentro (e
subindo)
amarrado,
dançando na ponta
da prancha.

a elipse como
modo de existência

ou o monstro
solto,
rasgando as palavras
certas
com os dentes
e com as erradas
jogando à luz
tudo o que quer esconder.

é assim que se faz:
você dá a exata importância que a coisa merece,
só que de um ângulo ligeiramente diferente.
 

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