13.8.08

de novo, pela segunda vez, agosto corresponde à sua fama. o que me lembra um poema da Angélica Freitas:

agosto a oitava coelhinha da playboy
ou o templo dourado de kinkakuji
ou um gato e um pato num cesto

meu avô não gostava de agosto
dizia agosto mês de desgosto
quando passava dizia agora não morro mais


aqui agosto significa chorar no chão da cozinha e procurar um chão de cozinha novo para chorar quando for preciso. mas logo logo é setembro e primavera e tal.

*****

achei esse poema literalmente perdido no caderno. e, estranho, não lembro muito bem o que ele significa ou quando eu fiz.
mas tá aí:

as migalhas que deixamos
deveriam formar a trilha
para a paisagem perfeita
que não conseguimos
fotografar pelas páginas
ficam folhas ressecadas
pedaços soltos de sensações um
resquício qualquer que
te abre essa linha
de fuga do
horizonte a
menor distância entre
dois pontos

6 comentários:

kenialice disse...

que setembro chegue logo, babe - pq agosto num tá dando. (belos poemas!). um beijo!

Anônimo disse...

agosto nem tá tão ruim por aqui! mas chorar no chão da cozinha é triste.... para não dizer sádico, se a ação for emulada pela amy...
medo de você, betão.
e a kênia tem razão, ospoemas são tão legais!
beijos beijos.

Lara Abib disse...

seu livro da angélica freitas está aqui comigo. eu sei, eu nunca visito, mas o haroldo gastou tantooooo! biexo, agosto tá uma droga mesmo. que chegue setembro e outubro pra gente cantar "standing in the way of controooooool" no tim festival! =*

Anônimo disse...

"nem passar agosto esperando setembro..." Mas é sempre assim, né, gato?
beijos apimentados da sua amiga baiana

Mila disse...

belo poema..
te achei por aí!


Apareça por lá:
http://kamilavalente.blogspot.com/

abraço.

carlos calenti disse...

lembrei! é sobre curitiba!

 

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